segunda-feira, 30 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Diário de Bordo
Em uma determinada noite Carol Dominguez, uma criança de 1 metro de altura e sua voz arranhada, mas bem alta, e eu, o chato, comparado com a Mônica da Turma da Mônica, conversamos a respeito de uma vontade de fazer algo nosso e teatral. Nessa indagação percebemos que duas pessoas não eram capazes de fazer o que quatro poderiam fazer. Convidamos dois novos aspirantes para embarcarem nessa vontade. Um deles se chama André e outro Andrei, enfim os irmãos Souza. Naquela noite surgiram os primeiros momentos epifânicos. Demos continuidade e marcamos a nossa primeira reunião oficial, com local escolhido Praça Ver-o-rio.
Chegado o dia da reunião recebemos a participação ilustre de mais um colaborador denominado Felipe Cortez que é conhecido por ser maior que a Torre Eiffel, com seu corpo de modelo e jornalista, importante parceiro do nosso processo. Já no Ver-o-rio explanamos sobre vários assuntos, pontos iniciais de nossa pesquisa, como: elementos da natureza, nordestinos, cordel, diabo e etc. Nascia o esqueleto de uma história preestabelecida de uma formatação, ainda inicial, da nossa vontade de fazer.
Desta forma outras reuniões foram marcadas pelo pequeno grupo, mas com uma vontade tremenda e gigantesca de fazer algo autônomo. Nestas reuniões surgiam as primeiras pesquisas. Durante o processo de pesquisa me sentir um pouco perdido em realizar as pesquisas a ponto de pensar e desistir do processo colaborativo. Diante desta minha dificuldade fui amparado pelo integrante Felipe Cortez que acabou por colaborar na construção da história do meu personagem denominado e batizado de João Sidu, pois tinha como base os conceitos budistas. Dias depois iria ser rebatizado com o nome de João Antônio (Maldito) baseado na história “A mulher que enganou o Diabo” e a história do peregrinador Antônio Conselheiro.
Primeiro semestre de 2010 resolvemos participar/concorrer a premiação bolsa de pesquisa do IAP, mas não foi dessa vez que conseguimos patrocínio. Nova chance, em novembro do mesmo ano a PROEX era o foco. No mês seguinte fomos contemplados com o edital. Contemplados, finalmente iriamos concretizar o nosso trabalho.
Atualmente estamos trabalhando de forma ainda mais organizada, tanto que definimos funções entre os integrantes e tudo tem acontecido da mais perfeita ordem. Esse ano tivemos que nos apresentar formalmente no meio teatral a nossa identidade “Defenestradores de Teatro”
A partir de maio o nosso trabalho estará concretizado e todos conhecerão os “Defenestradores de Teatro”.